Nesta volta às aulas, esta é a mudança que gostaria de ver nas escolas:
Conhecimento se transmite com a palavra, mas sem afeto, torna-se frio e sem gosto.
O que amamos não é o conhecimento em si, mas o modo como ele nos aproxima.
O estudante aprende melhor quando gosta do seu professor. Assim como o professor ensina melhor quando gosta dos seus estudantes.
Não me interessa o método que a escola adota para ensinar. Sem afeto, o método é um discurso vazio que não se sustenta.
O estudante não é uma máquina. O professor não é uma máquina. A escola deve ser um espaço de acolhimento dos sentimentos envolvidos em um caminho de aprendizado e desenvolvimento.
A escola precisa valorizar o tempo dos afetos. Momentos de conversa e troca de olhares. De brincadeiras, de reflexão e do falar sobre si mesmo.
Esta é a base onde se sustenta o bem estar, a amorosa conexão entre todos. E o que permite o gosto pelo saber e conhecimento.
Essa é a mudança que gostaria de ver nas escolas. O resto é forma, é a cultura própria de cada lugar. Mas sem amor, não existe aprendizado.