“A criança que fui chora na estrada,
Deixei-a ali quando vim ser quem sou.
Mas, hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.”
Fernando Pessoa
A adolescência é uma passagem da vida muito estigmatizada em nossa cultura. Não à toa, dado o fato das preocupações e desafios que gera. O adolescente vivencia um período intenso de transformações. Muito rico, vivo, diverso, mas intenso. Um corpo que deixa de ser um corpo de criança, e uma existência que busca se afirmar no seu modo próprio de ser.
É muito difícil sabermos, na infância ou na adolescência, que tipo de adulto estará no futuro trilhando as veredas do mundo, mas o que podemos observar é que o período da adolescência é bastante potente na formação de uma pessoa.
O mundo do adolescente pende do brilhantismo às futilidades. Da inteligência à ignorância. Da prudência à imprudência. Com muita facilidade, o adolescente pode demonstrar grandes capacidades em um momento, e em outro estar completamente alienado. E haja alienação neste mundo de hoje! Com esta tremenda carga de informação que temos à nossa disposição, muitos adolescentes acabam optando pelas vias mais alienantes, dificultando o desenvolvimento de suas potencialidades.
O trabalho psicoterapêutico com o adolescente busca enriquecer seu repertório para que possa, com conhecimento e elaboração de suas vivências, produzir senso crítico e consciência na lida com o mundo. E assim, estabelecer fundamentos mais sólidos para compreender seu lugar, e por onde poderá caminhar.
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